Standard (EADGBE)

"leve levemente como quem chama por mim"

Fundido na bruma no nevoeiro sem fim

Uma ideia brilhante cintila no escuro

Um odor a tensão do medo puro

Salto o muro, cuidado com o cão

Vejo onde ponho o pé, iço-me a mão

Encosto ao vidro um anel de brilhantes

É de fancaria a fingir diamantes

Salto a janela com muita atenção

Ponho-me à escuta, bate-me o coração

Sabem que me escondo na Bellevue

Ninguém comparece ao meu rendez-vous

Porta atrás porta pelo corredor

O foco de luz no último estertor

No espelho um esgar, um sorriso cruel

Atrás da última porta a cama de dossel

Salto para cima experimento o colchão

Onde era sangue é só solidão

Sabem que me escondo na Bellevue

Ninguém comparece ao meu rendez-vous

Os meus amigos enterrados no jardim

E agora mais ninguém confia em mim

Sabem que me escondo na Bellevue

Ninguém comparece ao meu rendez-vous

As minhas amiguinhas lá no jardim

E agora mais ninguém confia em mim

Era só para brincar ao cinema negro

Os corpos no lago eram de gente no desemprego