Standard (EADGBE)

Este é o nosso triste fado

Do vamos andando e do pobre coitado

Velha canção em que a culpa é do estado

Por ser o espelho do reinado

E a história por mais do que uma vez

Foi mais cruel que a de Pedro e Inês

Levou-nos o que tanta falta nos fez

Sem deixar razoes ou porquês

Temos fuga ao fisco estradas de alto risco

Temos valiosos costumes e tradições

Que eu não percebo se nos maldizemos

Quais as razoes

Temos Chico espertos burlas e protestos

Temos tantos motivos para sorrir

Que eu nem imagino qual será a desculpa

Que vem a seguir

Refrão:

Gosto tanto deste país

Só não entendo o que o faz feliz

Se é rir da miséria de outros quando a vemos

Ou chorar da nossa própria quando a temos

Gosto tanto deste país

Só não entendo quando ele se diz

Senhor do futuro maduro duro mas seguro

E eu juro que ainda não o vi

(aqui os acordes são iguais aos da segunda parte do primeiro verso - começa em Bm)

Os queixumes, sei-os de cor

Endereçados a nosso senhor

Intercalados com suspiro ou dor

De um bom sofredor

Dentro de momentos seguem-se os lamentos

Não há dinheiro para os medicamentos

Não há dinheiro para tanto sustento

Tão longe vão outros tempos

Gosto tanto deste país

Só não entendo o que o faz feliz

Se é rir da miséria de outros quando a vemos

Ou chorar da nossa própria quando a temos

Gosto tanto deste país

Só não entendo quando ele se diz

Senhor do futuro maduro duro mas seguro

Eu juro que ainda não o vi