Standard (EADGBE)

Há mundos antigos

Que ele percorreu

Sem ter um abrigo

Outras terras separado

Cercado de imagens

De quem já perdeu

Olhando as margens

Para sempre naufragado

Regressa, onde vais?

Sem ter quem amar

Quem te há-de esperar?

Quem te há-de contar?

Quem te há-de lembrar? Onde vais?

Estranha demanda

Não há outra igual

Quando um homem anda

De levante a poente

E acende fogueiras

para fazer sinal

São noites inteiras

Tão distante, tão ausente

Regressa, onde vais?

Sem ter quem amar

Quem te há-de esperar?

Quem te há-de contar?

Quem te há-de lembrar?

Regressa, onde vais?

Sem ter quem amar

Quem te há-de esperar?

Quem te há-de contar?

Quem te há-de lembrar?