Ad loading…

Standard (EADGBE)

 INTRO

Pé ante pé na noite fechada

 Para deixar presa a hiena esfomeada

Dos olhos escapa um brilho cruel

 Matar a fome é o seu papel

O comboio de chibos avança com o trigo

E trazendo armas prontas fixas no seu tejadilho

Uma cor de sangue o sol derrama

Enquanto Nasce

 Enquanto Nasce o horror

 Na terra Africana

Num fechar e olhos cercam a aldeia

Todos à caça na sua alcateia

 As gentes fogem ainda estremunhadas

Rapidamente são apanhadas

Não há quem lhes escape

 Não há quem resista

São os Senhores da Guerra

 Essa raça maldita

Procuram prazer num jogo mortal

Ficamos sem saber

 Quem é o homem, quem é o animal

Quem é quem

 Nesta selva sangrenta

Quem é quem

 Neste dia violento

Quem é quem

Deixando um rasto com um toque de dor

 Quem é quem

Por aqui passaram os filhos do ditador

Uns sem pai de uma mãe esfomeada

A lei do mais forte é lhes sempre aplicada

 As malas foram as suas primeiras letras

As facas do mato as suas canetas

Com elas escrevem uma história de terror

 Com brasas, cobre e gritos de dor

Quem é quem

Pergunta a hiena

Fervendo o sangue

A correr nesta arena

Quem é quem

 Nesta selva sangrenta

E a milícia de sangue sedenta

 Quem é quem

 Neste dia violento

Mulheres e crianças são o seu movimento

Quem é quem

 Deixando um rasto com um toque de dor

 Quem é quem

Por aqui passaram os filhos do ditador

Quem é quem

Quem é quem